sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

5° Artroplastia de Joelho

Nesta foi uma cirurgia de grande porte.
Anestesia Raqui.
Colocação de prótese total de metal em joelho esquerdo.

Nesta foto é uma pedaço da tíbia retirada para substituição pela prótese. Feita também raspagem do fêmur e retirada da patela para tb colocação da prótese. Sendo assim, prótese total de joelho.

4° Retirada de Cisto entre 1° e 2° metatarso

3° Retirada de Neuroma de Norton


2° Correção de Hálux Valgo (Joanete) em ambos pés.


1° cirurgia- Ruptura de Manguito Rotador.

Após um tempo sem escrever em meu blog. No dia 28/11/2011, inicie meu estágio de observação.
Minha primeira cirurgia foi de correção da ruptura da tendão do manguito rotador.
Utilizado as duas mesas: Mayo( com caixa básica) e auxiliar como instrumentos tais como descolador, osteótomo, volkman, weitlaner, entre outros.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Incisões cirúrgicas

1- Linha Alba / Incisões medianas - incisões de pouco sangramento  (Laparatomias/ tumores abdominais)
2- Incisões paramedianas
3- Incisões Mista-  Biópsia de fígado.
4- Incisões de Mayo - Hérnias Umbilicais.
5- Incisões de Kocher
6- Macburney /  Davis - Aplendictomia / hérnia iguinal 
7- Phanestiel - Cesarianas/ miomas/ dermolipedectomias/ buch / prosta.
Ps: Incisões  Gibson Internas - urológicas.

Regiões Cirúrgicas

1 - Hipocondrio direito - Mamoplastia / Lipomas
2- Hipocondrio esquerdo - Mamoplastia / Lipomas
3- Franco direito - Colescistectomia/ biópsia fígado/ pâncreas.
4- Epigástrica - Hérnia epigástrica
5- Flanco Esquerdo- Esplenectomia ( baço)
6- Mesogástrica - Hérnia Umbilical
7- Hipogástrica - Cesariana/ Histerectomia/ Dermolipectomias/ ooforectomia (cisto ovários) / Prostatectomia
8- Fossa ìlíaca Direita - Hérnia iguinal
9- Fossa ilíaca Esquerda - Hérnia iguinal.

Posições cirúrgicas

  • Posição Decúbito Dorsal (DD): è aquela que o paciente fica deitado de costas com os braços e pernas estendidas ao longo da mesa. Usada nas cirurgias gerais, torácica, crânianas e peritoniais. Colecistectomia, cesariana, tireoidectomia.
  • Posição Decúbito Ventral ( DV): è aquela que o paciente fica deitado com abdomên para baixo. Usada em cirurgias da coluna, anûs, reto, e outros. Hemorroidectomia, hérnia de disco.
  • Posição de Trendelenburg: Paciente colocado em DD, com cabeça e tronco em níveis mais baixos que os membros inferiores. Usada em cirurgia de abdômen inferior e pélvica.
  • Posição de Fower ou sentada:  paciente permanece semi sentado na mesa. Utilizada para mamoplastia, dreno de tórax. plásticas em geral.
  • Posição litotômia ou ginecológica : em DD com as pernas flexionadas, afastadas, e apoiadas em perneiras acolchoada e os braços apoiados em talas. Usada em perioneoplastia, hemorroidectomia, histerectomia vaginal.
  • Posição de canivete ou Kraske: paciente em DV na qual são levemente inclinadas, ficando os braços e pernas em posição oposta. com os braços apoiados em telas. Usadas em operações proctológicas, hemorroidectomia, fissuras e fístulas anais.
  • Posição laterais ou Sims: Paciente permanece em decubito lateral, esquerdo ou direito, com a perna que esta do lado de cima flexionada, afastada e apoiada. Usada para cirurgias renais, coluna vertebral e pulmão.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Planos Cirurgicos

É de fundamental importância  o Instrumentador conhecer os planos cirúrgicos ; Pois são a partir deles, que vamos saber quais instrumentos e fios serão necessários.


Exemplo: Fechamento da Cavidade abdominal


                                                            
PLANOS
  • Peritônio = Fio absorvível - 02 CATGUT CROMADO - 0 AG: 4,0 cm (o)
  • Músculo =  Fio absorvível - 02 CATGUT CROMADO- 0 AG: 4,0 cm ( o)
  • Aponeurose = Fio absorvível- 02 VICRYLL ou
  •                    Fio inabsorvível - 02 PROLENE - 0 AG: 4.0 cm (o)
  • Subcutâneo =  Fio absorvível - 02 CATGUT SIMPLES - ou
  •                                                02 VICRYLL - 2-0 AG: 2,5 cm (o)
  • Pele =Fio inabsorvivel- 02MONONYLON 3-0 ou 4-0.AG: 2,5 cm 
Instrumental usados em cada plano:

  •  Peritônio: Pinça dente de rato, kocher, tesoura de metzembaum curva ou reta.
  • Músculo: Pinça Kelly ou Kocher longa reta 
  • Aponeurose: Pinça dente de rato, kocher reta, tesoura de metzembaum curva ou reta
OBS: Em todas as cirurgias temos todos os tempos cirúrgicos, mas todos os planos nem sempre.

Ex: Colecistectomias= todos os planos
      Hérnias = Só até aponeurose
      Lipomas= dependendo da extensão e gravidade só até subscutâneo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Conhecendo os FIOS CIRÚRGICOS

Os fios tem como finalidade aproximar os tecidos incisados durante o ato cirúrgico, promover a hemostasia de vasos sangrantes(ligaduras).
O fio ideal deve possuir uma série de características;

  • Ter resistência adequada ao tipo de tecido e local em que for empregado.
  • Não provocar reações alérgicas.
  • Ter fácil manuseio
  • Dar segurança no nó.
  • Promover reação tecidual mínima
  • Ser econômico
  • Ter fácil disponibilidade
  • Não ser tóxico ou corrosivo
  • Não propiciar condições para crescimento bacteriano
  • Ser flexível, mais não ter elasticidade.
 Podem ter 8 a 90 cm de comprimento;
A escolha do tipo de fio vai depender de:
  • tempo em que deve permanecer na ferida cirúrgica;
  • Absorção pelo organismo ou retirada após um período de tempo
  • Estado nutricional do paciente;
  • Idade;
  • Obesidade;
  • Presença de doenças e infecções.
Os fios cirúrgicos são classificados em:
  • Absorvíveis ou inabsorvíveis
  • Monofilamentosos ou multifilamentosos
  • Origem animal, sintético e mineral.

 ABSORVÍVEIS-  São aqueles eliminados pelo organismo por intermédio da ação de enzimas que vão promovendo sua destruição durante o processo de cicatrização da ferida. Os mais utlizados são:
Catgut simples e cromado, Vicryl e monocryl, Maxon e Dexon e P.D.S

INABSÓRVÍVEIS- São aqueles que devem ser retirados do pacientes depois de concluído o período de cicatrização. São: Seda, linho, algodão, nylon, prolene, surgilene, aciflex, mersilene, mononylon, dacron.

Obs: Quanto maior o número de 0, mais fino será o fio. Exp: 10-0
       Quanto maior for o número arábico, mais grosso será o fio. Exp: 2.




Classificação: 


Quanto o calibre:
3-2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0


Quanto a cor: 
 Fio cirúrgicos nas cores verde, lilás, azul e preta podem ser mais.


- SERTIX : Todo fio agulhado
- SUTUPAK:  Fios em pedaços soltos 


Quanto a duração:
- CATEGUTE SIMPLES - Perde a tensão em 7 a 10 dias
- CATEGUTE CROMADO - Perde a tensão em 15 a 20 dias (as fitas são tratadas com sais de cromo e aumenta a resistencia nos estágios iniciais.


quinta-feira, 31 de março de 2011

Assepsia das mãos e paramentação.

Existe toda uma técnica para se fazer assepsia das mãos antes de entra num centro cirúrgico.


   Ao chegar no centro cirurgico, já vestido com a roupa cirúrgica (descartável ou não), já com as
 sapatilhas, a toca, os óculos e máscara, irá se deparar com o lavabo, lugar onde devemos fazer toda assepsia das mãos.



   1° abrir a torneira ( com a mão ou qdo embaixo, com o pé) pegar a escovinha (descartável) à sua frente, já com o degermante e ensaboar as mãos até o cotovelo, passando de cima para baixo o lado amarelo da escova. 2° Em seguida, com o outro lado da escova passa sem ficar esfregando e sim, passar e voltar com firmeza nas unhas com os dedos flexionados ( 3x). 3°  Logo após, mantendo as mãos para cima, passar o mesmo lado da escova na palma da mão e no dorso ( 3x) com os dedos fechados. 4°  Abre-se os dedos e vai passando de cima para baixo entre os dedos (3x cada dedo) até terminar os 5 dedos. 
  Acabou, passe para a outra mão e repita o procedimento. 6° Mantendo o degermante ainda nas mãos. Abrir a torneira ( com o cotovelo ou qdo embaixo, com o pé) e enxague as mãos, mantendo sempre elas para cima, sem virar para baixo e feche a torneira como fez para abrir.


 Após a assepsia das mãos. Secá-las na compressa. Vestir o CAPOTE e calçar as luvas.
  2° Passo- Exugar as mãos e os dedos com as compressa esterelizada. Deve-se utilizar um lado da compressa para cada antibraço.
3° Passo - Segurar o capote esterelizado pelas dobraduras da gola e deixa que o restante dele se desdobre e fique esticado. Pela face interna introduza em um único movimento, ambas as mãos e antebraço pelas mangas do capote.
4° Passo- O circulante da sala, pela face interna do capote, ajusta-o e o amarra na seqüencia os cadarços da gola e da cintura.


5° Passo- Colocação das luvas.

Passagem do instrumental

PASSAGEM DO INSTRUMENTAL
  Deve ser de forma segura e da melhor maneira possível para que o cirurgião não perca tempo em ajeita-lo, devendo ser pedido pelo cirurgião, pelo nome oficial ou por gestos. As pinças são passadas fechadas, com o cabo na mão de maior habilidade do cirurgião. O bisturi montado deve ser passado sempre com a lâmina para baixo, para evitar cortes, deve-se dar ao cirurgião a extremidade do cabo, segurando-se próximo à extremidade da lâmina como um lápis, na horizontal. Quando o cirurgião solicitar mais de instrumento por vez, caso comum quando se trata de bisturi e pinça auxiliar, o instrumentador deve passá-lo cruzando seus braços de modo que o bisturi vá para a mão direita do médico e a pinça para a mão esquerda, concomitantemente. As compressas devem ser passadas abertas para a mão do cirurgião e estar sempre à disposição, sem boa quantidade, na mesa do instrumentador. As seringas devem ser passadas com o êmbolo puxado e com a agulha sempre voltada para o instrumentador. 

Montando uma mesa de MAYO caixa básica

MONTANDO UM MESA DE MAYO.
1° Passo- vestir a mesa de mayo com o campo estério.
2° Passo- utilizar uma compressa para fazer um “rolinho” para colocar os instrumentais.
3° Passo- Montar a mesa mayo com os instrumentais na ordem a ser utilizada com maior freqüência numa quantidade que será utilizada.
4° Passo- organizar na mesa auxiliar os demais instrumentais. 

                         4 KELLY CURVA ou CRILE. / 4 KELLY RETA/ 4 KOCHER/ 4 ALLIS

                                     2 PINÇAS/ 2 AFASTADORES/ 1METHESEMBAL/
                                   1 MAYO/ BÍSTURÍ + LÂMINA/ GASE MONTADA.


DECÁLOGO DOS DIREITOS E DEVERES DO INSTRUMENTADOR

DECÁLOGO DOS DIREITOS DO INSTRUMENTADOR.
  • ·         Que seja dona absoluta da mesa do instrumental
  • ·         Que lhe peçam os instrumentos com precisão
  • ·         Que não lhe modifiquem a técnica padronizada
  • ·         Que lhe permitam o tempo necessário para sincronizar ações manuais.
  • ·         Que não lhe peçam vários instrumentos ao mesmo tempo, o cirurgião e o primeiro auxiliar.
  • ·         Que não lhe invadam a liberdade de tomar os instrumentos de sua mesa, seja o cirurgião ou os ajudantes.
  • ·         Que não  pertube sua tranqüilidade com expressões chocantes.
  • ·         Que não precipitem os pedidos do instrumental
  • ·         Que requeira do cirurgião ordem e métodos ajustados às ações manuais interdenpendentes.
  • ·         Que exija o perfeito estado do material de sutura e dos instrumentos de diérese, hemostasia e síntese, entregues pela enfermagem da sala de operação.

DECÁLOGO DOS DEVERES DO INSTRUMENTADOR.
  • ·         Conhecer os instrumentos pelos nomes próprios e não esquecer de colocar em sua mesa aqueles necessários, seguro a operação a efetuar-se;
  • ·         Manter assepsia rigorosa e ter pronto todo material de diérese, de síntese e de hemostasia;
  • ·         Diligência e ajuste de ações manuais.
  • ·         Ordem e método na arrumação do instrumental.
  • ·         Limpeza e acomodação do isntrumental usado, quando o cirurgião o deixa manchado de sangue.
  • ·         Entregar o instrumento com presteza, ao pedido verbal do cirurgião, colocando-o na mão em forma, modo e precisão exatas para imediato uso, sem que ele tenha que reacomodá-lo em sua mão, ao utilizá-lo.
  • ·         Entregar sucessivamente que, por sinais manuais possa fazer o cirurgião, de modo que o ato operatório se faça silencioso e admirável.
  • ·         Entregar sucessivamente os instrumentos sem que os peçam, quando o cirurgião realiza, em tempo padronizado uma sucessão de atos operatórios invariáveis.
  • ·         Sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e o primeiro ajudandte, segundo técnicas e detalhes bem estudados.
  • ·         Deve guardar um silêncio absoluto.

ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR CIRURGICO

As principais atribuição são:
·         Ser responsável pela assipsia, limpeza e acomodação ordenada e metódica dos instrumentos, desde o inicio ao fim da operação.
·         Conhecer os instrumentos por seus nomes e colocá-los sobre as mesas auxiliares, sempre na mesma ordem, bem como ter preparados agulhas e fios adequados a cada tempo operatório.
·         Entregar o instrumento com presteza ao sinal ou pedido verbal do cirurgião, colocando-o em sua mão de forma precisa e exata para uso imediato, sem que ele tenha necessidade de reacomodá-lo antes do uso.
·         Intervir eventualmente no campo operatório como 2° auxiliar , quando solicitada pelo cirurgião.
·         Fazer os pedidos necessários às circulantes da sala ( fios, compressas, drenos, etc).
·         Sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e assistente, segurando a técnica da equipe.


A EQUIPE CIRÚRGICA

  A EQUIPE:

- MÉDICO CIRURGIAO
- ASSISTENTE
- ANESTESISTA
- INTRUMENTADOR CIRÚRGICO
- CIRCULANTE DO SETOR.


 O INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO exerce suas próprias funções e a de 2° auxiliar quando o primeiro estiver ocupado, como segurando uma valva (afastador) ou expondo o campo. O instrumentador deverá conhecer a técnica a seguir na realização da intervenção cirúrgica em causa, para poder ser antecipar em preparativos ao cirurgião. Antes de iniciada a operação, deve assegurar-se de que tudo está em ordem, desde os fios e agulhas, aos instrumentos especiais.  Será os olhos e ouvidos, entendendo o que se passa, prevendo todas as manobras do cirurgião e de seu ajudante. Sua mente estará sempre na frente da mão, e na execução de tempos padronizados em que a sucessão de atos operatórios é invariável, entregará os instrumentos dispensando seu pedido pelo cirurgião.  Sua conversação com os circulantes da sala restringe-se as necessidades de solicitar fios, gazes, compressas, etc.

PERFIL DE UM INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO

  • CULTURA
  • SERENIDADE
  • EQUILIBRIO EMOCIONAL
  • HABILIDADE
  • SEGURANÇA E ENERGIA
  • VOCAÇÃO.

INTRODUÇÃO

Com a evolução das cirurgias no século XX e a introdução dos conceitos e dos tempos cirúrgicos, houve a necessidade de se orientar e aperfeiçoar a função do INTRUMENTADOR CIRÚRGICO, ele tornou-se a peça fundamental no campo cirúrgico.
Hoje o Instrumentador cirúrgico não precisa conhecer somente o instrumental ou os aparelhos utilizados nos tempos cirúrgicos, mas também conhecer detalhadamente a técnica cirúrgica a ser empregada caso a caso. As noções básicas de anatomia e fisiologia são fundamentais.  É da agilidade e do completo equilíbrio entre o INTRUMENTADOR CIRÚRGICO e o cirurgião que depende todo o andamento da cirurgia.

Os ingleses , com seu humor típico, exigem para o cirurgião os três “H”, que resumem as necessárias características de personalidade: “ Head, hand e hert”.
“Cabeça” é cultura e diretriz / “mão” é habilidade e segurança / “coração” é carinho e bondade para os que sofrem, e “energia” para o comando do ato cirúrgico. (Monteiro, 1936).