Realizada no dia 19/12/11
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
6° Retirada de Tofo Gotoso
Cirurgia realizada no dia 13/12/2011. Retirada de um tofo gotoso do cotovelo direito, devido a gota e artrite gotosa .
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
5° Artroplastia de Joelho
Nesta foi uma cirurgia de grande porte.
Anestesia Raqui.
Colocação de prótese total de metal em joelho esquerdo.
Nesta foto é uma pedaço da tíbia retirada para substituição pela prótese. Feita também raspagem do fêmur e retirada da patela para tb colocação da prótese. Sendo assim, prótese total de joelho.
Anestesia Raqui.
Colocação de prótese total de metal em joelho esquerdo.
Nesta foto é uma pedaço da tíbia retirada para substituição pela prótese. Feita também raspagem do fêmur e retirada da patela para tb colocação da prótese. Sendo assim, prótese total de joelho.
1° cirurgia- Ruptura de Manguito Rotador.
Após um tempo sem escrever em meu blog. No dia 28/11/2011, inicie meu estágio de observação.
Minha primeira cirurgia foi de correção da ruptura da tendão do manguito rotador.
Utilizado as duas mesas: Mayo( com caixa básica) e auxiliar como instrumentos tais como descolador, osteótomo, volkman, weitlaner, entre outros.
Minha primeira cirurgia foi de correção da ruptura da tendão do manguito rotador.
Utilizado as duas mesas: Mayo( com caixa básica) e auxiliar como instrumentos tais como descolador, osteótomo, volkman, weitlaner, entre outros.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Incisões cirúrgicas
1- Linha Alba / Incisões medianas - incisões de pouco sangramento (Laparatomias/ tumores abdominais)
2- Incisões paramedianas
3- Incisões Mista- Biópsia de fígado.
4- Incisões de Mayo - Hérnias Umbilicais.
5- Incisões de Kocher
6- Macburney / Davis - Aplendictomia / hérnia iguinal
7- Phanestiel - Cesarianas/ miomas/ dermolipedectomias/ buch / prosta.
Ps: Incisões Gibson Internas - urológicas.
2- Incisões paramedianas
3- Incisões Mista- Biópsia de fígado.
4- Incisões de Mayo - Hérnias Umbilicais.
5- Incisões de Kocher
6- Macburney / Davis - Aplendictomia / hérnia iguinal
7- Phanestiel - Cesarianas/ miomas/ dermolipedectomias/ buch / prosta.
Ps: Incisões Gibson Internas - urológicas.
Regiões Cirúrgicas
1 - Hipocondrio direito - Mamoplastia / Lipomas
2- Hipocondrio esquerdo - Mamoplastia / Lipomas
3- Franco direito - Colescistectomia/ biópsia fígado/ pâncreas.
4- Epigástrica - Hérnia epigástrica
5- Flanco Esquerdo- Esplenectomia ( baço)
6- Mesogástrica - Hérnia Umbilical
7- Hipogástrica - Cesariana/ Histerectomia/ Dermolipectomias/ ooforectomia (cisto ovários) / Prostatectomia
8- Fossa ìlíaca Direita - Hérnia iguinal
9- Fossa ilíaca Esquerda - Hérnia iguinal.
2- Hipocondrio esquerdo - Mamoplastia / Lipomas
3- Franco direito - Colescistectomia/ biópsia fígado/ pâncreas.
4- Epigástrica - Hérnia epigástrica
5- Flanco Esquerdo- Esplenectomia ( baço)
6- Mesogástrica - Hérnia Umbilical
7- Hipogástrica - Cesariana/ Histerectomia/ Dermolipectomias/ ooforectomia (cisto ovários) / Prostatectomia
8- Fossa ìlíaca Direita - Hérnia iguinal
9- Fossa ilíaca Esquerda - Hérnia iguinal.
Posições cirúrgicas
- Posição Decúbito Dorsal (DD): è aquela que o paciente fica deitado de costas com os braços e pernas estendidas ao longo da mesa. Usada nas cirurgias gerais, torácica, crânianas e peritoniais. Colecistectomia, cesariana, tireoidectomia.
- Posição Decúbito Ventral ( DV): è aquela que o paciente fica deitado com abdomên para baixo. Usada em cirurgias da coluna, anûs, reto, e outros. Hemorroidectomia, hérnia de disco.
- Posição de Trendelenburg: Paciente colocado em DD, com cabeça e tronco em níveis mais baixos que os membros inferiores. Usada em cirurgia de abdômen inferior e pélvica.
- Posição de Fower ou sentada: paciente permanece semi sentado na mesa. Utilizada para mamoplastia, dreno de tórax. plásticas em geral.
- Posição litotômia ou ginecológica : em DD com as pernas flexionadas, afastadas, e apoiadas em perneiras acolchoada e os braços apoiados em talas. Usada em perioneoplastia, hemorroidectomia, histerectomia vaginal.
- Posição de canivete ou Kraske: paciente em DV na qual são levemente inclinadas, ficando os braços e pernas em posição oposta. com os braços apoiados em telas. Usadas em operações proctológicas, hemorroidectomia, fissuras e fístulas anais.
- Posição laterais ou Sims: Paciente permanece em decubito lateral, esquerdo ou direito, com a perna que esta do lado de cima flexionada, afastada e apoiada. Usada para cirurgias renais, coluna vertebral e pulmão.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Planos Cirurgicos
É de fundamental importância o Instrumentador conhecer os planos cirúrgicos ; Pois são a partir deles, que vamos saber quais instrumentos e fios serão necessários.
Exemplo: Fechamento da Cavidade abdominal
PLANOS
Exemplo: Fechamento da Cavidade abdominal
PLANOS
- Peritônio = Fio absorvível - 02 CATGUT CROMADO - 0 AG: 4,0 cm (o)
- Músculo = Fio absorvível - 02 CATGUT CROMADO- 0 AG: 4,0 cm ( o)
- Aponeurose = Fio absorvível- 02 VICRYLL ou
- Fio inabsorvível - 02 PROLENE - 0 AG: 4.0 cm (o)
- Subcutâneo = Fio absorvível - 02 CATGUT SIMPLES - ou
- 02 VICRYLL - 2-0 AG: 2,5 cm (o)
- Pele =Fio inabsorvivel- 02MONONYLON 3-0 ou 4-0.AG: 2,5 cm
Instrumental usados em cada plano:
- Peritônio: Pinça dente de rato, kocher, tesoura de metzembaum curva ou reta.
- Músculo: Pinça Kelly ou Kocher longa reta
- Aponeurose: Pinça dente de rato, kocher reta, tesoura de metzembaum curva ou reta
OBS: Em todas as cirurgias temos todos os tempos cirúrgicos, mas todos os planos nem sempre.
Ex: Colecistectomias= todos os planos
Hérnias = Só até aponeurose
Lipomas= dependendo da extensão e gravidade só até subscutâneo.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Muita atenção!
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/03/cremesp-investiga-caso-de-tesoura-esquecida-na-barriga-de-paciente.html
Tesoura esquecida na barriga de paciente.
De quem é a culpa?
Outro caso igual.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL973519-5602,00-ARGELINO+MORRE+APOS+SEIS+ANOS+COM+TESOURA+NA+BARRIGA.html
Tesoura esquecida na barriga de paciente.
De quem é a culpa?
Outro caso igual.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL973519-5602,00-ARGELINO+MORRE+APOS+SEIS+ANOS+COM+TESOURA+NA+BARRIGA.html
sábado, 2 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Conhecendo os FIOS CIRÚRGICOS
Os fios tem como finalidade aproximar os tecidos incisados durante o ato cirúrgico, promover a hemostasia de vasos sangrantes(ligaduras).
O fio ideal deve possuir uma série de características;
O fio ideal deve possuir uma série de características;
- Ter resistência adequada ao tipo de tecido e local em que for empregado.
- Não provocar reações alérgicas.
- Ter fácil manuseio
- Dar segurança no nó.
- Promover reação tecidual mínima
- Ser econômico
- Ter fácil disponibilidade
- Não ser tóxico ou corrosivo
- Não propiciar condições para crescimento bacteriano
- Ser flexível, mais não ter elasticidade.
Podem ter 8 a 90 cm de comprimento;
A escolha do tipo de fio vai depender de:
- tempo em que deve permanecer na ferida cirúrgica;
- Absorção pelo organismo ou retirada após um período de tempo
- Estado nutricional do paciente;
- Idade;
- Obesidade;
- Presença de doenças e infecções.
Os fios cirúrgicos são classificados em:
- Absorvíveis ou inabsorvíveis
- Monofilamentosos ou multifilamentosos
- Origem animal, sintético e mineral.
ABSORVÍVEIS- São aqueles eliminados pelo organismo por intermédio da ação de enzimas que vão promovendo sua destruição durante o processo de cicatrização da ferida. Os mais utlizados são:
Catgut simples e cromado, Vicryl e monocryl, Maxon e Dexon e P.D.S
INABSÓRVÍVEIS- São aqueles que devem ser retirados do pacientes depois de concluído o período de cicatrização. São: Seda, linho, algodão, nylon, prolene, surgilene, aciflex, mersilene, mononylon, dacron.
Obs: Quanto maior o número de 0, mais fino será o fio. Exp: 10-0
Quanto maior for o número arábico, mais grosso será o fio. Exp: 2.
Classificação:
Quanto o calibre:
3-2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0
Quanto a cor:
Fio cirúrgicos nas cores verde, lilás, azul e preta podem ser mais.
- SERTIX : Todo fio agulhado
- SUTUPAK: Fios em pedaços soltos
Quanto a duração:
- CATEGUTE SIMPLES - Perde a tensão em 7 a 10 dias
- CATEGUTE CROMADO - Perde a tensão em 15 a 20 dias (as fitas são tratadas com sais de cromo e aumenta a resistencia nos estágios iniciais.
Classificação:
Quanto o calibre:
3-2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0
Quanto a cor:
Fio cirúrgicos nas cores verde, lilás, azul e preta podem ser mais.
- SERTIX : Todo fio agulhado
- SUTUPAK: Fios em pedaços soltos
Quanto a duração:
- CATEGUTE SIMPLES - Perde a tensão em 7 a 10 dias
- CATEGUTE CROMADO - Perde a tensão em 15 a 20 dias (as fitas são tratadas com sais de cromo e aumenta a resistencia nos estágios iniciais.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Assepsia das mãos e paramentação.
Existe toda uma técnica para se fazer assepsia das mãos antes de entra num centro cirúrgico.
1° abrir a torneira ( com a mão ou qdo embaixo, com o pé) pegar a escovinha (descartável) à sua frente, já com o degermante e ensaboar as mãos até o cotovelo, passando de cima para baixo o lado amarelo da escova. 2° Em seguida, com o outro lado da escova passa sem ficar esfregando e sim, passar e voltar com firmeza nas unhas com os dedos flexionados ( 3x). 3° Logo após, mantendo as mãos para cima, passar o mesmo lado da escova na palma da mão e no dorso ( 3x) com os dedos fechados. 4° Abre-se os dedos e vai passando de cima para baixo entre os dedos (3x cada dedo) até terminar os 5 dedos.
Acabou, passe para a outra mão e repita o procedimento. 6° Mantendo o degermante ainda nas mãos. Abrir a torneira ( com o cotovelo ou qdo embaixo, com o pé) e enxague as mãos, mantendo sempre elas para cima, sem virar para baixo e feche a torneira como fez para abrir.
Após a assepsia das mãos. Secá-las na compressa. Vestir o CAPOTE e calçar as luvas.
2° Passo- Exugar as mãos e os dedos com as compressa esterelizada. Deve-se utilizar um lado da compressa para cada antibraço.
3° Passo - Segurar o capote esterelizado pelas dobraduras da gola e deixa que o restante dele se desdobre e fique esticado. Pela face interna introduza em um único movimento, ambas as mãos e antebraço pelas mangas do capote.
4° Passo- O circulante da sala, pela face interna do capote, ajusta-o e o amarra na seqüencia os cadarços da gola e da cintura.
5° Passo- Colocação das luvas.
Ao chegar no centro cirurgico, já vestido com a roupa cirúrgica (descartável ou não), já com as
sapatilhas, a toca, os óculos e máscara, irá se deparar com o lavabo, lugar onde devemos fazer toda assepsia das mãos.
Acabou, passe para a outra mão e repita o procedimento. 6° Mantendo o degermante ainda nas mãos. Abrir a torneira ( com o cotovelo ou qdo embaixo, com o pé) e enxague as mãos, mantendo sempre elas para cima, sem virar para baixo e feche a torneira como fez para abrir.
Após a assepsia das mãos. Secá-las na compressa. Vestir o CAPOTE e calçar as luvas.
2° Passo- Exugar as mãos e os dedos com as compressa esterelizada. Deve-se utilizar um lado da compressa para cada antibraço.
3° Passo - Segurar o capote esterelizado pelas dobraduras da gola e deixa que o restante dele se desdobre e fique esticado. Pela face interna introduza em um único movimento, ambas as mãos e antebraço pelas mangas do capote.
4° Passo- O circulante da sala, pela face interna do capote, ajusta-o e o amarra na seqüencia os cadarços da gola e da cintura.
5° Passo- Colocação das luvas.
Passagem do instrumental
PASSAGEM DO INSTRUMENTAL
Deve ser de forma segura e da melhor maneira possível para que o cirurgião não perca tempo em ajeita-lo, devendo ser pedido pelo cirurgião, pelo nome oficial ou por gestos. As pinças são passadas fechadas, com o cabo na mão de maior habilidade do cirurgião. O bisturi montado deve ser passado sempre com a lâmina para baixo, para evitar cortes, deve-se dar ao cirurgião a extremidade do cabo, segurando-se próximo à extremidade da lâmina como um lápis, na horizontal. Quando o cirurgião solicitar mais de instrumento por vez, caso comum quando se trata de bisturi e pinça auxiliar, o instrumentador deve passá-lo cruzando seus braços de modo que o bisturi vá para a mão direita do médico e a pinça para a mão esquerda, concomitantemente. As compressas devem ser passadas abertas para a mão do cirurgião e estar sempre à disposição, sem boa quantidade, na mesa do instrumentador. As seringas devem ser passadas com o êmbolo puxado e com a agulha sempre voltada para o instrumentador.
Montando uma mesa de MAYO caixa básica
MONTANDO UM MESA DE MAYO.
1° Passo- vestir a mesa de mayo com o campo estério.
2° Passo- utilizar uma compressa para fazer um “rolinho” para colocar os instrumentais.
3° Passo- Montar a mesa mayo com os instrumentais na ordem a ser utilizada com maior freqüência numa quantidade que será utilizada.
4° Passo- organizar na mesa auxiliar os demais instrumentais.
4 KELLY CURVA ou CRILE. / 4 KELLY RETA/ 4 KOCHER/ 4 ALLIS
2 PINÇAS/ 2 AFASTADORES/ 1METHESEMBAL/
1 MAYO/ BÍSTURÍ + LÂMINA/ GASE MONTADA.
DECÁLOGO DOS DIREITOS E DEVERES DO INSTRUMENTADOR
DECÁLOGO DOS DIREITOS DO INSTRUMENTADOR.
- · Que seja dona absoluta da mesa do instrumental
- · Que lhe peçam os instrumentos com precisão
- · Que não lhe modifiquem a técnica padronizada
- · Que lhe permitam o tempo necessário para sincronizar ações manuais.
- · Que não lhe peçam vários instrumentos ao mesmo tempo, o cirurgião e o primeiro auxiliar.
- · Que não lhe invadam a liberdade de tomar os instrumentos de sua mesa, seja o cirurgião ou os ajudantes.
- · Que não pertube sua tranqüilidade com expressões chocantes.
- · Que não precipitem os pedidos do instrumental
- · Que requeira do cirurgião ordem e métodos ajustados às ações manuais interdenpendentes.
- · Que exija o perfeito estado do material de sutura e dos instrumentos de diérese, hemostasia e síntese, entregues pela enfermagem da sala de operação.
DECÁLOGO DOS DEVERES DO INSTRUMENTADOR.
- · Conhecer os instrumentos pelos nomes próprios e não esquecer de colocar em sua mesa aqueles necessários, seguro a operação a efetuar-se;
- · Manter assepsia rigorosa e ter pronto todo material de diérese, de síntese e de hemostasia;
- · Diligência e ajuste de ações manuais.
- · Ordem e método na arrumação do instrumental.
- · Limpeza e acomodação do isntrumental usado, quando o cirurgião o deixa manchado de sangue.
- · Entregar o instrumento com presteza, ao pedido verbal do cirurgião, colocando-o na mão em forma, modo e precisão exatas para imediato uso, sem que ele tenha que reacomodá-lo em sua mão, ao utilizá-lo.
- · Entregar sucessivamente que, por sinais manuais possa fazer o cirurgião, de modo que o ato operatório se faça silencioso e admirável.
- · Entregar sucessivamente os instrumentos sem que os peçam, quando o cirurgião realiza, em tempo padronizado uma sucessão de atos operatórios invariáveis.
- · Sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e o primeiro ajudandte, segundo técnicas e detalhes bem estudados.
- · Deve guardar um silêncio absoluto.
ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR CIRURGICO
As principais atribuição são:
· Ser responsável pela assipsia, limpeza e acomodação ordenada e metódica dos instrumentos, desde o inicio ao fim da operação.
· Conhecer os instrumentos por seus nomes e colocá-los sobre as mesas auxiliares, sempre na mesma ordem, bem como ter preparados agulhas e fios adequados a cada tempo operatório.
· Entregar o instrumento com presteza ao sinal ou pedido verbal do cirurgião, colocando-o em sua mão de forma precisa e exata para uso imediato, sem que ele tenha necessidade de reacomodá-lo antes do uso.
· Intervir eventualmente no campo operatório como 2° auxiliar , quando solicitada pelo cirurgião.
· Fazer os pedidos necessários às circulantes da sala ( fios, compressas, drenos, etc).
· Sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e assistente, segurando a técnica da equipe.
A EQUIPE CIRÚRGICA
A EQUIPE:
- MÉDICO CIRURGIAO
- ASSISTENTE
- ANESTESISTA
- INTRUMENTADOR CIRÚRGICO
- CIRCULANTE DO SETOR.
O INSTRUMENTADOR CIRÚRGICO exerce suas próprias funções e a de 2° auxiliar quando o primeiro estiver ocupado, como segurando uma valva (afastador) ou expondo o campo. O instrumentador deverá conhecer a técnica a seguir na realização da intervenção cirúrgica em causa, para poder ser antecipar em preparativos ao cirurgião. Antes de iniciada a operação, deve assegurar-se de que tudo está em ordem, desde os fios e agulhas, aos instrumentos especiais. Será os olhos e ouvidos, entendendo o que se passa, prevendo todas as manobras do cirurgião e de seu ajudante. Sua mente estará sempre na frente da mão, e na execução de tempos padronizados em que a sucessão de atos operatórios é invariável, entregará os instrumentos dispensando seu pedido pelo cirurgião. Sua conversação com os circulantes da sala restringe-se as necessidades de solicitar fios, gazes, compressas, etc.
INTRODUÇÃO
Com a evolução das cirurgias no século XX e a introdução dos conceitos e dos tempos cirúrgicos, houve a necessidade de se orientar e aperfeiçoar a função do INTRUMENTADOR CIRÚRGICO, ele tornou-se a peça fundamental no campo cirúrgico.
Hoje o Instrumentador cirúrgico não precisa conhecer somente o instrumental ou os aparelhos utilizados nos tempos cirúrgicos, mas também conhecer detalhadamente a técnica cirúrgica a ser empregada caso a caso. As noções básicas de anatomia e fisiologia são fundamentais. É da agilidade e do completo equilíbrio entre o INTRUMENTADOR CIRÚRGICO e o cirurgião que depende todo o andamento da cirurgia.
Os ingleses , com seu humor típico, exigem para o cirurgião os três “H”, que resumem as necessárias características de personalidade: “ Head, hand e hert”.
“Cabeça” é cultura e diretriz / “mão” é habilidade e segurança / “coração” é carinho e bondade para os que sofrem, e “energia” para o comando do ato cirúrgico. (Monteiro, 1936).
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